28 de maio de 2010

Sabe..

                            

"Arrepender-se. No dicionário lê-se: lamentar-se de um ato praticado, voltar com a palavra... Entre tantos outros significados.
Sabe, eu tentei chegar a uma conclusão sobre tudo o que vivi até hoje, todas as atitudes e decisões que fiz. Será que algo que eu tenha feito foi tão ruim assim?
Será que eu não poderia ter feito melhor? Ou não ter feito?

Já li tantas vezes em vários lugares, que se jogar de cabeça, deixar acontecer, fechar os olhos e simplesmente sentir, é o melhor quando nos deparamos com um precipício, um desafio - imagine qualquer coisa, quando escrevo gosto de deixar palavras em aberto, porque assim como quando vemos aquilo que queremos, ao ler e interpretar, sempre buscamos procurar palavras ou gestos que cabem exatamente com aquilo que necessitamos...
Não é fácil se jogar de pára-quedas, assim como acham que é.
A corda pode falhar você pode soltá-la em tempo errado, e cada minucioso erro pode ser fatal, ou deixar marcas que ficarão talvez até para sempre.
Estou na beira de um abismo, com tudo pronto para saltar, mas o que me impede, é uma marca da última queda, não foi fatal, eu lhe escrevo..
Foi quase, digamos assim.
Vou tentar me jogar de cabeça dessa vez, sem esperar muito, sem me iludir, quem precisa de alguém para viver?

Isso tudo que escrevo parece sem sentido algum, porque estou evitando as palavras que tinha a intenção de registrar: "a dor virou amor, virou ódio, se arrependeu e depois aquietou-se.."
Algo mais ou menos assim eu pensei anteriormente em escrever.
Mas sabe, a nossa mente nos prega peças, eu posso engolir essas palavras secas e sofrer ainda mais por um dia ter dito-as, então prefiro que perto do fim, e do esquecimento eu chegue a uma absoluta conclusão. “E lhe escreverei enfim, fique tranqüilo caro leitor...”

22 de maio de 2010

Me Confessaram

"Acabei de ler uma declaração. Sinto meu coração batendo mais e mais forte, sinto meu sangue correndo em cada mínimo vaso sanguíneo, sinto minha boca tremer de frio, sinto o nervosismo me atingir como uma pedra, quero sair correndo, quero sentir um abraço forte de alguém oculto por entre a floresta do destino. Quero além do abraço o sorriso que levará cada insano pensamento que carrego, longe de mim.
Quero me afastar dessa pessoa que se declara. Ela não entende?
Não entende que não é mais minha? Eu não quero mais ela, porque ela insiste?
Terei que explicar de alguma forma a essa pessoa que ela morreu, mas para isso preciso convencer a primeira pessoa, aquela que fala, ou melhor, expressando-se, aquela que escreve.
Preciso convencer que outrora, ela morreu..
Sabe o sonho de hoje a noite?
O ápice do amor e da luxuria?
Foi só um sonho.. Não é real.
A declaração; não foi para mim."  

8 de maio de 2010

Promessa é dívida

Sabe. Eu prometi a mim, que iria escrever sobre você, apenas quando algo de bom acontecesse. E sabe do que mais? Aconteceu. Isso mesmo.
Ei aquiete-se, não falo de você, já repeti, já enviei e-mails, já tentei falar, passado é passado. Falo de meu amor, por alguém obviamente.
Alguém muito mais importante do que qualquer amante que eu possa ter tido até hoje.
Amizade é amor. Eu diria que uma forma de amor.
Amor distinto ao de um casal, que fica só no "disse-me-disse", nas risadas, brincadeiras, e tudo o mais...
Todos têm uma concepção de amizade. Quer saber a minha?
Se não quiser pare por aqui, e visite os blogs que costumo ler ali do ladinho...

A distância não deve ser suficiente para determinar o grau de um amor de amigo (a).
Minha definição.
Amo mesmo longe, mesmo podendo vê-la duas ou três vezes no ano. Amo porque sei que ela pensa em mim. Amo porque penso nela.
O meu pressentimento não é falho, e eu tinha razão novamente, ela veio, e dessa vez?
Pra viver comigo!
Parece caso de amor, e é.
Amor de amizade, daquela tua melhor amiga, de infância, que te conhece quase melhor do que você mesmo. E que com apenas um olhar decifra teus mais insanos pensamentos.
Eu a tenho, ou melhor, volto a ter por perto, e nada agora me deixará mal. Ela veio lembra?








"Quando as sombras vão ficando compridas
Enchendo a casa de silêncio e preguiça
Nessas horas é que Deus deixa pistas
Pra eu ser feliz"   -
Leoni.

1 de maio de 2010

Mera conclusão

Sempre quis ter o dom de poder escrever coisas que estão fora da minha realidade. Criar frases que contenham histórias, medos ou saudades de outras pessoas, em outros momentos. Sempre consegui relacioanar desabafos de amigas e amigos, em textos, mas sempre com aquela pontinha de Eu lírico, comparações, opiniões que me dizem respeito...
Gostaria sinceramente de te contar uma crônica, ou um romance se preferir, que não tenha acontecido comigo, mas infelismente, não tenho esse poder.
Assim sendo, desabafo.
Conto-lhe, que tudo que escrevo aqui já vivi, ou vivo. E tenho uma "teoria" linda que anda martelando em minha cabeça a dias, e que gostaria muito mesmo de escrever.
Sabe o que me leva a deixa-lá apenas em meus pensamentos?
A falta de verícidade que ela carrega. Bom, pelo menos pra mim é claro...
Me arrisco mesmo assim, porque quero a tornar real e sei que nada me impede, só não depende de mim, e gostria muito que fosse recíproco:

"O fogo, não é fogo no primeiro dia, ele é apenas luz. Aquela luz do teu olhar no meu olhar, com o encanto do sorriso, da risada mais doce, da chuva fina, ou do luar em conjunção..
O fogo, vai ser o aquecedor das almas, apenas quando elas se permitirem, vai eclodir para todos os lados, e todos vão dizer: "oh! quão lindos eles são juntos!"
O fogo vai os levar a lua, e trazá-los de volta, a cada novo encontro, a cada nova viagem.
A viajem ao amor, que será tão simples e mágico quanto o pôr-do-sol num dia de outono.
Quando o fogo nos queima, é intenso, mas não é ruim.
Faz o coração bater mais forte, a perna tremer, assim como em muitas frases feitas por aí espalhadas. Mas a simplicidade do momento o torna irrestível. Como um bolo de chocolate, um filme em dia de chuva, ou um simples sono...
A cada nova viagem, um ser consegue despertar-se através do outro, e aprende mais sobre si mesmo, do que se caminhasse sozinho..
Eu diria que o fogo é a paixão.
E a paixão, a propulsora do amor."

"Se apaixonar é bom. E melhor ainda, é se apaixonar, novamente..."

20 de abril de 2010

Depende apenas, do ponto de vista



Eis o amor. Não se preocupem (aos que interessa), não amo novamente. Eis o amor em minhas palavras, não o amor em escrevê-las, mas o amor como tema, assunto, motivo.
Dias de aprendizagens e experiências novas, me fizeram aqui registrar pensamentos obsoletos, mas que me trouxeram novo sentido, nova maneira de enxergar.
Amor recíproco é um sonho. Da menina de dez anos que acredita em príncipe encantado de cavalo branco, ou da adolescente apaixonada, que ainda acredita no amor eterno, ou sonho de um amigo, amiga. Cada qual no seu quadrado, com seu ciclo de pessoas, em determinada época da vida.
Eu já amei sozinha, não fui correspondida, errei com amigos e amigas, mas continuei amando, e também, erraram comigo. Mas meu amor ficou, doeu, mas ficou.
Tudo o que acontece, brigas e desentendimentos, por exemplo, nos proporcionam outros caminhos, que nos mostram novos amores. Amores mais intensos. Amores que ajudarão alguém, por aí..Amores.
Que vem que vão.
Que voltam.
Que não voltarão.
Amor é sempre amor, o anjo, a anja, o bebê, a ursinha, todos o apelidam, isso ninguém negará, e isso é lindo. Poder ter intimidade com uma pessoa ao ponto de chamar assim...
Todavia, nem sempre se pode ter intimidade, nem sempre será recíproco. E quando não for? Deixarei de amar?
Eu  não. Amor ninguém sabe explicar, só consegue-se sentir, mas podemos observar o que ele causa. Querer bem, se preocupar, torcer, admirar, orgulhar-se, rir, chorar por ele, ou ela, sorrir pra ela ou pra ele, quando nada mais o motiva, além daquele olhar brilhante.
Por isso, se amas um amigo (a), uma mulher ou um homem, mas não és amado da mesma forma; ou melhor, da maneira que esperas ser amado (a), não deixe de amar. De sofrer ninguém está escapo, mas o amor silencioso faz bem, contagia o amado (a) de pensamentos e esperanças positivas. E um dia, tudo virá a tona, mesmo que já não lembres mais se amou mesmo, o bem que fizestes fará ser inesquecível.

Parece-me confuso,  mas quem já viveu, saberá.
Não se preocupe, não vivo isto, só lembrei-me de minha infância. Tudo era sonho, e tudo era igual para mim e para ti, ou pelo menos, o sentimento. Hoje, todos sentem distintamente, eu sei apenas, é de mim, e mesmo assim não por completo. Quem entenderá do próprio sentir? O ser superior?
Não sei, a mim não cabe, mas penso que quem será divino, é aquele que é homem o suficiente para assumir que não sabe o que sente...


"aprendi que não posso exigir o amor de niguém..."







31 de março de 2010

Apenas pensamentos

Observei duas cenas pela qual eu passo todos os dias da minha mais nova rotina. Crianças. Isso mesmo, crianças. Como são mágicas. Tão ingênuas, mas ao mesmo tempo tão entendidas, puras. Acabei de ler O Pequeno Príncipe, de uma leitura tão simples e fácil, mas de um significado magnífico. É difícil de entender, porém para aqueles que já possuem o pensamento de pessoa grande, ou a quem já se está se adaptando a ele, tipo eu. Minha linha de pensamento se baseia nos meus sonhos, mas estes não se realizarão assim, do azul, tenho que buscar algo antes, algo que os homens nos exigem. Poderei perder alguns anos com isso, e poderei sacrificar tanta felicidade para realizar. E paro para me perguntar as vezes, posso dispensar os melhores anos da minha vida, e posso não chegar ao final para viver o que almejo, ou posso conseguir viver esse ou aquele sonho e deixar os outros de lado por obrigação. São tantos os caminhos, rumos e sons a decidir que a gente se perde. Se perde sabe onde? Nos próprios pensamentos, tropeça nas idéias e acaba não as formulando perfeitamente, e eu tenho medo. Tenho medo de pensar muito e não ter tempo de viver o que quero, de não poder viver o que quero. Gostaria, de estar segurando um potinho com água e sabão se encantando com a simplicidade das bolinhas de sabão, como observei hoje. Ou brincando com as minhas mãos, que já lutam por aquilo que os homens querem... Não posso mais brincar. Não tenho tempo. Mas crio um sorrio quando vejo que há crianças que podem... Que logo serão como eu, sem mãos para brincar... "Também somos ricos das nossas misérias."   Tenho medo. Não quero ser pobre de felicidade, busco a resposta em quem sabe mais, pois enxergam apenas a pureza do detalhe. Busco o olhar das crianças, o tempo que não se volta pode me trazer respostas para os problemas de gente grande...

24 de março de 2010

Passou

Sem saber, sem pensar, o tempo voou, chegou, abraçou. A mim.
Não reclamo pois não há mais motivos, estou feliz. Amo, penso e vivo. Tudo o que almejava.

"Quando eu me lançar sobre o teu olhar, e tudo vai se calar.." ♪