1 de dezembro de 2010

Pseudo Luta

É cômico quando alguém vira para você e pergunta "você acredita na sorte?"
Para falar a verdade, era um incomodo quando alguém dirigia-me esse questionamento. Sorte é uma palavra tão subjetiva e sem desafios maiores. O que a define? O giro de uma roleta, dados, a carta certa que torna uma canastra limpa, ou ainda um gato no truco...Enfim, poderia citar exemplos infindáveis, ou situações de linhas tênues, onde só a sorte explicaria maior eficiência ou vitória. De qualquer maneira ela continua sendo sem desafio. Uma palavra que decide por você, que te leva ao êxito ao delírio, ao clímax, sem ao menos fazer-te sentir.
Você não luta, não almeja, não cai, não sofre, não chora. Em um passe de mágica a sorte acontece e você sente-se lisonjeado, ou sortudo!
E então, qual o desafio? A graça, onde está?
Nada que não seja de âmbito desafiador ou curioso me atrai. Pessoas fáceis não me atraem, rotinas leves não me preenchem, sonhos pequenos não fazem sentido, lutas lineares não possuem a mesma graciosidade.
Mas então, porque a sorte seria-me tão necessário agora?
Simples. Existem sonhos pré datados, você segue um caminho que te leva a uma decisão final. Se você for íntegro o suficiente, alcança e chora de felicidade. Se você falhar, chora de tristeza.
Outrora esse caminho foi trilhado por mim, está chegando o desafio final. O que torna todo o resto praseroso; ou não...
Tudo dependerá do meu êxito ou fracasso. E para falar a verdade, com os resultados e memória fraca que possuo, não acredito tanto que algo poderá dar tão certo como o que eu sonho para a minha vida. Basta esperar agora. Já é tarde. Só a sorte, e nada terá tanta graça...

Um comentário:

  1. Relaxa. O tenebroso se mostra ridículo, no final.
    Seja lá quando o final for.

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