20 de novembro de 2010

Pedras à vista


Há contradições nessa história toda. Eu não queria nada até o novo ano.
Mas o que me ocorreu foi um fio de esperança, e uma empolgação hormonal diante dessas novas situações. Ao mesmo tempo que gostaria tenho medo. Não quero ser novamente o que era antes, as pessoas evoluem, e algo que seria tão bom poderia estagnar minha vontade de buscar novas experiências, ou me proporcionar sentires inéditos...
Esse é novamente um momento nostálgico, onde desconfio de qualquer possível fato do amanhã, relacionando-o com meu passado longínquo. Sim, longínquo, descobri que o tempo voou pelas veredas da minha vida. Dei-me conta de que quando datas já não são lembradas, elas duplicam-se sem ao menos percebermos. Ou, de acordo com algumas teorias vagamente conhecidas por mim, pode ser que minha mente voe mais longe em relação ao calendário por nós estabelecido. O que de certa forma faz algum sentido...
Apesar de toda a insegurança e medo, formulei um pacto com minha consciência. E ela aceitou não rebaixar meu ego, diante de qualquer novo fracasso que possa ocorrer. lembrando-se de clichês para acalmar minha alma, com as próximas horas da minha vida, e suas surpresas...

Um comentário:

  1. Não se deve deixar abalar pelos reveses e coisa e tal, mas acho que a nossa consciência sempre rebaixa um pouco nosso ego quando dos fracassos.
    Só que isso não impediu nenhum homem de tentar, criar e progredir. Se fosse o contrário, ainda estaríamos na pedra polida.

    Sempre em frente, não linearmente, provando todas as frutas e com antídoto para gente chata no bolso, é como eu sempre digo. ^^

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