2 de dezembro de 2009

Simples como qualquer palavra



Como já dizia o poeta "amor é dor que desatina sem doer..." (Camões)
"...e quando está perto dói, quando está longe dói ainda mais."  (Thedy Corrêa)

Eu diria melhor então. Amor é dor apenas quando queremos que seja dor, porque quem decide aquilo que sentiremos, somos nós mesmos, então para que fazer do amor, um sentimento tão puro, uma dor?
Mais fácil então transformar o amor, em lembrança boa, em esperança de reencontros, de sonhos, de pessoas novas... 

Temos a capacidade de decidir o que sentir, então a explicação para o "não sei amar" não está no se afastar, e sim pensar. Algo que não sabemos viver sem, algo que para muitos é mais fácil, freqüente, e para outros, torturante. 
Solução para a dor, para o amor é simplesmente racional. Somos máquinas biológicas, que busca respostas em sensações, mas estas provem do pensar, do lembrar, do ver, do imaginar; ou seja, da nossa mente, ilusão, daquilo que nós mesmos criamos. Amor é ilusão que faz bem, e que salvará a humanidade enquanto esta for capaz de pensar.

"Quem já conseguiu dominar o amor?
Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?
Porque a gente nunca sabe de quem vai gostar."

Fernando Anitelli

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