20 de março de 2010

ao sorriso



Hoje, acordei pensando como é diferente todo dia em que acordamos, hoje olhei meu urso e pensei "não acordo todos os dias com ele do meu lado."
Imaginei-me acordando daqui a alguns anos, com alguém do meu lado me abraçando, imaginei-me acordando daqui á alguns meses super ansiosa com o vestibular, ou super esgotada de trabalhar...
Não sei ao certo se chegarei lá, mas pensei..
E pensei também se te escreveria, não sei ao certo, mas acredito que vou.
Não queria, adoro esse ar de mistério que ficou, mas quando penso que podes me odiar por isso, lamento.
Não quero isso para nós, escrevi a carta, e um peso enorme saio de minhas costas, depois de algumas lágrimas, eu sorri verdadeiramente.
Estou completamente livre.
Não que antes eu já não estivesse, de certa forma sim, passava dias pensando só em mim, mas e nos dias depressivos? Tudo via a tona, inundando meus pensamentos.
Eu escrevi, vou te mandar, mas não me leve a mal, depois de tanto tempo. Pra mim é como se tudo tivesse ocorrido semana passada, porque como li ontem, foi só uma vírgula...
E amanhã nada mais passará de meses atrás, e o tempo que virá será melhor, porque nunca perdi as esperanças de me fortalecer em meus sonhos, nunca, mesmo em meio a lagrimas.
Estou feliz, e só.


"O destino costuma estar na curva de uma esquina. Como se fosse uma linguiça, uma puta ou um vendedor de loteria: as três encarnações mais comuns. Mas uma coisa que ele não faz é visitas em domicílios. É preciso ir atrás dele."

Carlos Ruiz Zafón, A sombra do Vento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário